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Inventário
Como reduzir custos no inventário? Descubra a alternativa mais econômica e segura
Você precisa fazer um inventário, mas está preocupado com os custos? Saiba que é possível encontrar uma alternativa mais econômica e segura para resolver essa etapa delicada de sua vida — e sem comprometer a legalidade ou a tranquilidade de sua família.
Neste conteúdo, redigido por Rafael Rossetto, advogado especialista em inventário, testamento e partilha, com ampla experiência em inventários judiciais e extrajudiciais em diversas cidades do Brasil, você vai descobrir tudo sobre como fazer um inventário barato, sem abrir mão da segurança jurídica.
Qual é o tipo de inventário que custa menos (e por quê)? Descubra uma alternativa mais econômica e segura”:
1. O que define o custo de um inventário?
2. Inventário feito no cartório ou pela Justiça: qual sai mais em conta no seu bolso?
3. Quais são as vantagens do inventário extrajudicial para quem busca menor custo?
4. Como reduzir custos no inventário judicial?
5. Como economizar nos honorários advocatícios?
6. É possível negociar a melhor forma de pagamento dos honorários conforme cabe no seu bolso e faz sentido para sua demanda?
7. Quais são os riscos de tentar economizar demais?
8. Como evitar a multa por atraso na abertura do inventário?
9. Ao escolher realizar um Planejamento Sucessório, você certamente optará pela opção mais econômica de transferência de patrimônio para seus sucessores?
10. E quando um herdeiro trava tudo? Veja os caminhos possíveis para destruir o inventário.
Siga na leitura e descubra, de forma simples e completa, como resolver o inventário da maneira mais econômica possível — protegendo seus bens, seus direitos e seu bolso com segurança jurídica.
1. O que define o custo de um inventário?
Para identificar os elementos que definem os custos de um processo de inventário e partilha deve-se analisar diferentes elementos jurídicos e fáticos conforme a necessidade de cada pessoa, sem isso, não é viável nem sequer estimar o quanto custará. Os principais custos estão relacionados aos seguintes fatores:
• Número de herdeiros que fazem parte do processo , pois, quando maior para, tendem a ser mais complexos a demanda da partilha;
• O tamanho (montante) do patrimônio que será objeto de inventário, pois, quando maior, a tendência a ser mais detalhada e, pode exigir diversos procedimentos como avaliações e outras medidas adicionais.
• Se o inventário para realizado pela via se extrajudicial (Cartório de Notas/Tabelionato), tende a ser mais célere e econômico), contudo, se para pela via judicial (por falta de acordo ou dinheiro para pagar as custas, impostos, etc...) tende a ter custos muito mais elevadores e tramitação prolongada, o que naturalmente onerará muito mais o espólio e/ou herdeiros);
• Outro elemento diz respeito ao local onde será feito o inventário , pois, cada estado do Brasil tem regras e valores específicos para o procedimento, seja ele judicial ou extrajudicial, assim como também, a própria tabela de honorários da Ordem dos Advogados do Brasil é distinta.
Desta forma, após analisar esse conjunto de elementos, você pode calcular quando será o investimento ou gasto em termos de financeiros para a realização do inventário. Em resumo, será proporcional à complexidade de cada caso e, às vias escolhidas para sua realização. Portanto, busque uma assessoria especializada em Direito das Sucessões e, garanta sua tranquilidade jurídica e agilidade com menor custo.
2 Inventário feito no cartório ou pela Justiça: qual sai mais em conta no seu bolso?
Na maioria dos casos, o inventário extrajudicial é a opção mais rápida, prática e acessível. Para ser possível, é necessário que:
• Haja acordo (entre os herdeiros e, se for o caso, com a meeira [viúva/companheira]) sobre a partilha dos bens;
• Não existe testamento (ou este seja autorizado pelo juiz após análise do testamento);
• A presença de um advogado seja garantida.
Se você está procurando um inventário com menor custo, essa é a alternativa mais indicada, mas só pode ser definida após análise de um profissional competente.
3. Quais são as vantagens do inventário extrajudicial para quem busca menor custo?
Além de ser mais rápido, o inventário extrajudicial permite:
• Escolher cartórios com emolumentos mais acessíveis (mesmo de outros estados);
• Que todos os herdeiros (meeiro[a]) sejam representados(as) por um único advogado (se houver consenso);
• Reduzir o número de certidões e diligências judiciais;
Esse modelo tem sido destacado como uma opção preferida por quem deseja um inventário barato, seguro e eficiente.
4. Como reduzir custos no inventário judicial?
Como especialista em Direito das Sucessões com vasta experiência em processos sucessórios complexos, afirma com propriedade que é perfeitamente viável mitigar os elevados custos inerentes ao inventário judicial - reconhecidamente mais dispendioso e moroso que o procedimento extrajudicial.
• Consenso Entre os Herdeiros – A harmonia familiar é o principal fator para evitar disputas judiciais incidentais. A construção de um acordo entre as partes, antes de iniciar a partilha, evitará a imposição de decisões judiciais e poderá diminuir os honorários advocatícios e, eventualmente, outros custos processuais.
• Unificação da Representação Jurídica – Sempre que possível, os herdeiros deverão ser representados por um único advogado, evitando a multiplicação de honorários e conflitos de atuação.
• Documentação Completa e Organizada – A falta de documentos (como certificações, registros de imóveis e comprovantes de dívidas) é uma das principais causas de atrasos. A organização e reunião de todos os documentos necessários antes do início da demanda certamente economizará bastante tempo e recursos.
• Assessoria de um Advogado Especializado – Uma experiência profissional em inventários judiciais não apenas evita erros processuais (que geram retrabalho e custos adicionais), mas também otimiza prazos e negociações com o Judiciário para priorizar a conclusão do feito.
A eficiência do inventário judicial depende diretamente do planejamento prévio e da atuação estratégica. Com o diálogo entre os herdeiros, documentação em ordem e assessoria jurídica comprometida, é possível minimizar gastos e acelerar a partilha, garantindo segurança jurídica e paz familiar.
5. Como economizar nos honorários advocatícios?
Quando se fala em inventário, é comum que a primeira preocupação seja com os valores que envolvem o trabalho do advogado. E isso é compreensível! Afinal, ninguém quer ser pego de surpresa.
Mas a boa notícia é que, com um pouco de planejamento e diálogo, é possível encontrar formas de pagamento que cabem no seu bolso, além de negociar condições justas e transparentes — principalmente com advogados experientes que compreendem a realidade das famílias nesse momento delicado.
Mas há formas legais e éticas de garantir um inventário acessível:
• Dá pra combinar com detalhes a forma de pagamento que faz mais sentido pra você em termos de opções;
• Verifique se há possibilidade de honorários fixos nos casos mais simples;
• Converse, combine e escolha com cuidado: experiência vale ouro. Pois, via de regra o mais barato, tende a custar caro, por pode estar sendo feito sem os devidos cuidados e precauções cautelares.
6. É possível negociar a melhor forma de pagamento dos honorários conforme cabe no seu bolso e faz sentido para sua demanda?
Sim, mas, dependerá das condições previstas na proposta de cada profissional, independentemente do tipo de inventário a ser realizado. Há uma tabela de honorários previstos pela OAB de cada estado do Brasil e, era um parâmetro que já traz as balizas conforme o tipo de processo. Mas, é uma construção livre entre as partes e dependerá da negociação para ser recorrente. Não há uma resposta única e final. Recomenda-se sempre prezar pela segurança jurídica e, qualidade de conhecimentos além da experiência para sopesar com os valores e condições de pagamento.
7. Quais são os riscos de tentar economizar demais?
Economizar é importante, mas nunca às custas da legalidade ou de riscos desnessários. Contratar profissionais sem preparação técnica e experiência irá gerar diversos problemas, a saber:
• Nulidade ou anulabilidade da partilha;
• Multa por atraso na abertura do inventário;
• Bloco de bens
• Conflitos familiares;
Portanto, o inventário com menor custo deve ser analisado em termos de segurança jurídica e viável. Pois, há gastos que não tem como não fazer, como é o caso dos impostos, emolumentos ou custos, salvo abordagens raras, em inventários pequenos, em conformidade com a legislação de cada estado (verificar se há isenção).
8. Inventário tem prazo: como não cair na armadilha da multa por atraso?
Na maioria dos estados, o inventário deve ser iniciado em até 60 dias após o falecimento, sob pena de multa no ITCMD. Evitar essa multa é uma forma clara de garantir um inventário mais econômico. No Rio Grande do Sul, por exemplo, ainda não há cobrança da multa, mas essa regra pode mudar.
9. Ao escolher realizar um Planejamento Sucessório, você certamente optará pela opção mais econômica de transferência de patrimônio para seus sucessores?
Sim. Um bom planejamento pode tornar o inventário futuro muito mais barato. Entre as estratégias:
• Doações em vida com cláusulas de proteção,
• Testamento bem elaborado,
• Constituição de titularidade patrimonial.
Um advogado especializado pode orientar sobre o que mais se adequa à sua realidade e garantir um futuro inventário acessível.
10. E quando um herdeiro trava tudo? Veja os caminhos possíveis para destruir o inventário.
Essa é uma das situações mais comuns e que encarece o inventário. Se não houver acordo, o inventário extrajudicial se tornará inviável pela via extrajudicial, e será necessário iniciar uma ação judicial. Nesses casos, é ainda mais importante contar com um advogado experiente na área para que você possa tomar decisões mais assertivas e que minimize os impactos e evitem grandes e eventuais prejuízos relacionados ao uso exclusivo dos bens, falta de pagamento de aluguel ou outros direitos que pertecem a todos os hedeiros e precisam ser assim considerados até ocorrer a partilha. Se um único herdeiro (a) quiser realizar o inventário, ele poderá fazê-lo independentemente da vontade dos demais, basta agir. Portanto, na realidade o que trava um inventário não é tanto o herdeiro em si, mas falta perspectivas e conhecimento para que o inventário possa ser realizado independentemente da vontade de uma ou outra parte (herdeiro ou viúvo/companheiro).
Conclusão
Neste blog post falamos sobre: o que define o custo de um inventário, inventário judicial ou extrajudicial, vantagens do inventário extrajudicial, como reduzir custos no judicial, economia nos honorários advocatícios, uso de dinheiro do falecido, riscos de economia mal, multa por atraso no inventário, planejamento sucessório e o que fazer se um herdeiro não quer negociar a partilha. Se você tiver interesse em saber sobre gratuidade de justiça no inventário, veja o vídeo clicando aqui.
Se você busca um inventário barato, um inventário com menor custo ou simplesmente deseja uma alternativa mais econômica e segura, conte com quem entende do assunto.
Conteúdo desenvolvido por Rafael Rossetto Advogado.
Quer entender mais sobre o assunto? No nosso canal do YouTube você encontra vídeos completos e explicativos. Aqui deixamos apenas um deles conforme segue:
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